A Revolução Francesa foi um importante conflito popular que gerou modificações consideráveis nas relações de poder na Europa durante o século XVIII. Se você já ouviu falar dessa revolução e ainda não entende muito bem o significado dela, siga lendo esse artigo!
Causas da Revolução Francesa
A Revolução Francesa foi um marco na história da humanidade, pois levou a inauguração de um processo que gerou a universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais da sociedade a partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Mas como e por que isso ocorreu?
A Revolução foi resultado da crise política, econômica e social que a França enfrentou no final do século XVIII. Essa crise marcou o fim da monarquia absolutista que existia no país há séculos, e da antiga ordem de privilégios que constituía o Antigo Regime Francês:
- Primeiro estado: clero;
- Segundo estado: nobreza;
- Terceiro estado: povo, definição que cabia ao restante da população francesa fora dos dois primeiros estados.
Essa divisão era a que vigorava até então, durante o reinado de Luís XVI.
A sociedade francesa era marcada por uma desigualdade extrema, uma vez que nobreza e clero usufruíam de privilégios, como a isenção de determinados tributos e o direito de cobrar impostos por suas terras. Essa desigualdade social era a raiz da crise enfrentada pela França no século XVIII.
Toda essa situação de desigualdade agravou-se com a crise social que existia na França. A crise econômica francesa era motivada pelos elevados gastos do país (o governo francês gastava 20% a mais do que arrecadava). Esses gastos foram agravados pelo envolvimento do país em conflitos no exterior.
Tentativas de reforma haviam sido propostas, mas não avançaram porque a aristocracia francesa se mostrava resistente às possibilidades de reformas que retirassem parte de seus privilégios.
O resultado encontrado pela nobreza francesa foi convocar os Estados Gerais, uma reunião criada na França feudal e que era convocada só em momentos de emergência. Essa saída era agradável para a aristocracia francesa, pois nos moldes antigos do Estado Geral, Primeiro e Segundo Estados uniam-se contra o Terceiro Estado.
Com isso, foi proposto pelos representantes desse Terceiro Estado uma alteração no funcionamento dos Estados Gerais: ao invés vez de o voto ser por Estado, foi proposto que ele fosse individual, isto é, todos os membros dos Estados (incluindo os mais de 500 do Terceiro Estado) teriam direito ao voto.
O rei francês não aceitou a proposta, e assim, o Terceiro Estado rompeu com os Estados Gerais e fundou a Assembleia Nacional Constituinte, com o propósito de redigir uma Constituição que proporia mudanças para a França, tornando-a uma monarquia constitucional. Quando Luís XVI tentou fechar a Constituinte à força, a população parisiense rebelou-se em sua defesa.
No dia 12 de julho de 1789, a população francesa tomou as ruas de Paris. No dia 13, foi criada a Comuna para governar Paris e uma Guarda Nacional.
No dia 14 de julho houve a Queda da Bastilha, quando a população francesa invadiu e tomou o controle da prisão que era o símbolo da opressão absolutista. Depois disso, a revolução espalhou-se pelo país, alcançando novas cidades e chegando ao campo.
Devido ao sucesso da revolução, a mensagem foi captada por outros países, favorecendo a união da população para derrubar o absolutismo em toda Europa.
E não somente no continente europeu a força do movimento foi sentido. Inspirados pelos franceses, os norte-americanos deram início ao seu próprio processo de independência em relação à Coroa Britânica.
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